quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Angra dos Reis


Só vi mar, ilhas e sol.
Caminhei em tuas ondas, senti teu olhar, tua perfeição e beleza em meio aos morros que te cercam, a malicia no olhar um contraste com a alegria que inspira. Mar calmo, velas, corpos, perfeitos, ilhotas, dinheiro, riqueza, paz.
Assim você foi se mostrando a cada dia que em teus ares eu ficava, a vontade de caminhar em sua orla, ouvir teus sons, perceber teus gestos, sentir teu gosto, gostoso, veneno puro, ficar, descansar.
Navegar em teus barcos, atingir teu coração das ilhas, Grande, Cataguazes, ver usinas, nucleares, brancas calmas.
Pessoas que vão, pessoas que vem, olhares que se cruzam, a vontade, em vezes era de me trancar no quarto de frente ao teu mar e amar, deixar me levar em teus braços, me conduzir, atingindo assim a mais completa das emoções, sonhar.
Não, eu não conheço teus defeitos, sei que os tem, todos tem, mas não é deles que falo, o que escrevo é da visão que eu tive, sei que vou sonhar as vezes contigo, parado em frente ao mar, olhando os barcos balançarem sob o luar em que estrelam te cobrem, e o balançar, só balançar.
Que gosto é esse? É teu, Angra, teus encantos em que me encanto, com o pé na areia, os sentidos afloram, o desejo cresce, a vontade de ficar é grande, morar, quem sabe, ficar, mais um, dois não sei, só sei que mais, anda não te senti por completo, sei que ainda esconde segredos, guardados que são somente seus. Cuide-os bem, não os revele, assim teu encanto permanece.
Vou parar, quero caminhar, em teu silencio agora ficar, cruzar mais uma vez meu olhar, quem sabe nele me encontrar.
Angra, Angra, é dos reis.

Um comentário:

  1. Lindo texto Deh!!!! lindo mesmo... Não conheço Angra, gostaria de conhecer.
    Bjs... Ju

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